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Casa da Mulher Brasileira é pauta entre prefeitura e coletivos de mulheres

Na tarde desta quarta-feira (01) o prefeito Geraldo Luzia Oliveira Junior, o Juninho, se reuniu com mulheres de vários movimentos para tratar a chegada do programa federal Casa da Mulher Brasileira a Cariacica. A previsão é que o decreto que altera a forma de funcionamento do programa  seja publicado no Diário Oficial da União na próxima semana. Com a alteração o município que aderir à iniciativa poderá alugar um imóvel, anteriormente só era possível a construção. Durante a reunião foram tratados pontos como orçamento, serviços que serão oferecidos e o local onde será alugado o imóvel. A ideia é escolher um bairro de fácil acesso para que mulheres de todas as regiões sejam contempladas. A implementação da Casa da Mulher Brasileira em Cariacica vem junto com a implantação do projeto-piloto do Programa Nacional de Enfrentamento à Criminalidade Violenta. No último dia 17 Juninho esteve em Brasília para tratar não só do interesse na Casa da Mulher Brasileira como também da construção do Espaço 4.0 para juventude, que qualificará profissionais para o mercado de tecnologia da informação. Ele esclarece que as cinco cidades que participam do programa têm preferência nos investimentos do Governo Federal. “O modelo do programa contempla, na fase dois, investimentos na área social. Este foi o motivo principal para aderirmos, já que Segurança Pública não se faz só com polícia. Com a Casa da Mulher, poderemos oferecer às vítimas acolhimento mais humanizado”, ressalta. A estrutura da Casa da Mulher Brasileira é composta por recepção, acolhimento e triagem, apoio psicossocial, delegacia especializada, juizado especializado em violência doméstica e familiar, promotoria especializada, serviço de promoção da autonomia econômica, defensoria pública, brinquedoteca, alojamento de passagem e central de transportes. A proposta é que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos  financie a construção ou aluguel do imóvel e o poder executivo ou legislativo oferte os atendimentos. Para a gerente da Coordenação dos Direitos da Mulher (Codim), Flavia Henke, a chegada do equipamento a Cariacica representa uma vitória. “É algo que todas as mulheres necessitam, isso representa algo grandioso para a nossa cidade, somos um município carente de políticas públicas para a mulher, é algo que vem para somar e ajudar as mulheres de Cariacica. Estamos muito felizes”, diz. O programa foi criado em 2013 para ofertar atendimento às mulheres vítimas de qualquer tipo de violência de gênero entre os quais doméstica, sexual e moral.